Parabéns! Hoje é dia de trabalho.

Trabalhar no feriado é um tipo de castigo.

Você já dorme pensando em que mal fez ao mundo e acorda tendo a certeza de que alguma coisa você fez mesmo.

Principalmente quando tem algo importante para comemorar. Ou um pedal bem legal para fazer. O Sol já no topo, um clima ameno, a bike tinindo, o volume de treino aumentando, você bem fisicamente e mentalmente… tudo certo para se divertir. Mas não! Work!

Beleza, vamos agradecer o emprego que temos. Amém. Valeu Deus! Mas será que não poderia ter quebrado esse dia?

Passar esse perrengue (trampar em feriado) não seria novidade na minha vida. Por isso resolvi me dar a manhã de hoje, antes de trabalhar.

Afinal, são 6 anos juntos hoje. Comemorados com muito suor e amor. E trabalho. Que data melhor para comemorar o melhor trabalho de todos: o amor.

Pois é, assim eu e a Glau, sabendo que o dia seria curto, começamos a manhã com um rápido cafézinho. Depois seguimos nosso roteiro. Um feira de esportes, a Adventure Sports Fair, no Ibira. Chegamos pouco antes do portão abrir, visitamos todas as tendas e seguimos adiante para a Liberdade, onde almoçamos e nos separaríamos. Eu iria para o trampo (sim, depois do almoço) e ela para casa. Era um pouco antes da uma da tarde e, ao acabar o almoço, já no caminho para o metrô para deixar a Glau, meu telefone toca e fez-se assim, a alegria do casal. Não precisaria ir trampar!

Minhas preces foram atendidas. Os problemas foram solucionados. É festa! Pena que um pouco tarde, mas tudo bem. Vou soltar os rojões.

Bem que poderiam ter avisado mais cedo. Ou que alguém tivesse uma luz e visse que 1 dia não mataria ninguém. Não sou cardiologista, não salvo baleias, não lido com seres vivos (alguns do meu trampo tenho certeza de que não são mesmo), por isso, bem que todos poderiam curtir o dia de hoje e amanhã chegar recarregados para uma nova empreitada. Utopia.

Para não finalizar com o dia todo corrido em menos de 4 horas, demos mais uma voltinha pela cidade, mais um cafézinho, um doce, muitas risadas e voltamos para casa.

Perdemos o treino do dia, mas não o dia todo. E vimos que alguém lá em cima gosta da gente. Amém de novo.